É bem comum a gente querer deixar tudo perfeito logo na primeira versão de um dashboard que será apresentado para os stakeholders, não é mesmo? Principalmente quando falamos da parte do design. Não tem nada que impressione mais os olhos de quem for analisar o seu dash do que ele estar elegante e chamativo.
Só que essa abordagem é contraproducente, já que a etapa de design costuma ser a mais demorada de um projeto de dashboard.
Ao invés de priorizar a parte visual, sempre pense nas perguntas que precisam ser respondidas e adicione as informações necessárias que as responderão, de forma funcional, para que os stakeholders aprovem.
O dashboard não serve para elevar seu ego. O foco inicial deve estar nas necessidades do usuário e em sua funcionalidade, com o objetivo de responder problemas de negócio.
Em segundo lugar, priorizar a coleta e a organização dos dados é extremamente importante. Sem dados precisos e bem estruturados, o design não terá valor. É necessário garantir que todas as fontes de dados estejam integradas corretamente e que as métricas sejam calculadas de forma adequada antes de pensar na aparência.
Depois que a primeira versão for apresentada e aprovada pelos stakeholders, corrija os pontos necessários, adicione ou remova as visualizações apontadas e aí sim comece a pensar em como deixar o visual mais agradável. É até mais fácil pensar no design APÓS todas as etapas mencionadas estarem concluídas, destacando as informações mais importantes de forma clara e atrativa.
Em resumo, concentrar-se no design logo de cara pode desviar a atenção do que realmente importa no início de um projeto de dashboard: a funcionalidade e a precisão dos dados. Ao priorizar esses aspectos, você garante que o resultado final será não apenas bonito, mas também útil e eficaz.